As redes sociais deram cara nova a um tipo antigo de marketing, o conhecido boca a boca. Agora, no ambiente virtual, as recomendações de amigos e até de desconhecidos têm poder de influência sobre decisões de compra.
O Facebook, como uma das redes sociais mais populares e com funcionalidades diversificadas, acabou se tornando um atraente canal de vendas, criando o chamado F-commerce, capaz de converter as indicações em vendas no instante em que são feitas.
O empreendedor que deseja vender pela rede social pode desenvolver sua própria plataforma de comércio eletrônico, o e-commerce, ou adquirir um aplicativo com essa função, que será integrado à página da empresa.
Na primeira opção, ele terá que contratar um programador, um designer, além de ter gastos com servidor para hospedagem da página e com certificados para garantir segurança na navegação. Os custos para o desenvolvimento de uma solução personalizada podem chegar a R$ 10 mil.
Já os aplicativos de criação de loja virtual no Facebook têm custo muito menor para os micro e pequenos empresários. Algumas soluções cobram apenas uma taxa sobre as vendas, como a brasileira Like Store, cujo custo de instalação do aplicativo é gratuito. Outras, têm valor fixo, como o aplicativo vendorshop, que oferece um plano mensal a partir de US$ 19,99 para pequenos negócios.
Segundo Guilherme Rios, sócio-diretor da Social Agency, agência especializada em ações de marketing nas redes sociais, o uso de aplicativos é mais viável para quem está começando e tem volume baixo de venda. “Como elas entram em operação rapidamente, o retorno também é rápido”, diz.
Ele explica que todos os aplicativos do Facebook ficam hospedados em um servidor fora do site e apenas utilizam a aparência do Facebook como uma moldura. Por isso, a página de Mark Zuckerberg não recebe nada pelas transações ou mesmo pela criação da loja virtual. “A vantagem é que a operação de venda acontece num ambiente familiar para as pessoas”, declara.
Fonte: Uol
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