Até o início da noite de ontem, o ”Impostômetro” da Associação Comercial de São Paulo apontava que a arrecadação de impostos no Brasil já tinha atingido a cada dos R$ 875 bilhões desde 1º de janeiro deste ano. Mesmo com a queda na arrecadação federal do País em junho, o Impostômetro não deve deixar de ter incrementos, segundo o advogado tributarista da Pactum Consultoria Empresarial, Gilson Teodoro Faust.
”A velocidade do Impostômetro aumenta ou diminui conforme a atividade econômica”, disse. Ele destacou que, a melhora na economia do País não aconteceu mesmo com as desonerações promovidas pelo governo federal. No entanto, ele ressaltou que o crescimento da economia seria menor ainda sem estas medidas.
”As desonerações aconteceram para alguns setores, mas a maioria dos outros segmentos não foi desonerada”, disse. Ele destacou ainda que, apesar da queda na arrecadação nacional, a carga tributária do País continua uma das mais altas do mundo, por isso, o crescimento cada vez mais intenso do canal da Associação Comercial que mede os impostos no País.
Ontem, o governo federal anunciou que pretende ampliar em R$ 10 bilhões os cortes no Orçamento Geral da União para cumprir a meta de esforço fiscal. Com isso, o contingenciamento de verbas subirá de R$ 28 bilhões para R$ 38 bilhões em 2013. Segundo Faust, o corte não será suficiente para equilibrar as contas do governo.
Fonte: Folhaweb
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