O setor de Serviços está reagindo de maneira diferente à desaceleração da economia. A confiança das empresas prestadoras de Serviços a outras companhias recuou 1,2% entre julho e agosto, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). A situação se inverte quando é verificada a confiança das empresas que atendem às famílias, que aumentou em 2,1%.
Na avaliação do Economista Silvio Sales, do Ibre-FGV, a confiança no segmento de Serviços prestados às famílias segue em alta em razão do mercado de trabalho aquecido. Ele considera, no entanto, que o arrefecimento da Economia poderá chegar ao mercado de trabalho, de forma que estabilize a confiança dos Serviços dirigidos às demandas familiares nos próximos meses. Esse cenário, explica, poderá configurar uma estabilidade nos preços dos Serviços às famílias, fonte de pressão da inflação. A expectativa para os preços de Serviços voltados para as empresas permanece de baixa.
A confiança dos fornecedores de Serviços às famílias não foi suficiente para impedir o avanço do pessimismo do setor como um todo, segundo o Índice de Confiança de Serviços (ICS), divulgado ontem pela FGV. Entre julho e agosto, o ICS recuou 1,3%, de 132,6 pontos para 130,8 pontos, o menor desde março. Na comparação com agosto de 2010, o indicador caiu 2,9%.
“A pesquisa apontou que os setores de Serviços prestados às empresas tiveram uma piora em sua percepção tanto do futuro quanto do presente. Já os Serviços prestados às famílias, como varejo, saíram-se melhor”, disse Sales.
A queda moderada no índice de confiança do setor de Serviços está de acordo com a redução da Atividade Econômica no país, afirmou Sales, citando o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que cresceu 0,8%. Por ser recente, a pesquisa não captou os efeitos da redução da Taxa Básica de juros (Selic), de 50 pontos-base, para 12% ao ano. “A redução dos juros deve aparecer só nos próximos meses”, disse Sales.
Composto pelo índice de Expectativas (IE-S) e pelo índice da Situação Atual (ISA-S), o resultado do ICS foi fortemente impactado pela deterioração dos dois indicadores. O IE-S recuou 2%, para 146,5 pontos – o menor nível desde janeiro -, e ISA-S retrocedeu 0,5%, para 115,2 pontos, ante 121,8 pontos da pesquisa anterior.
Na avaliação do Economista Silvio Sales, do Ibre-FGV, a confiança no segmento de Serviços prestados às famílias segue em alta em razão do mercado de trabalho aquecido. Ele considera, no entanto, que o arrefecimento da Economia poderá chegar ao mercado de trabalho, de forma que estabilize a confiança dos Serviços dirigidos às demandas familiares nos próximos meses. Esse cenário, explica, poderá configurar uma estabilidade nos preços dos Serviços às famílias, fonte de pressão da inflação. A expectativa para os preços de Serviços voltados para as empresas permanece de baixa.
A confiança dos fornecedores de Serviços às famílias não foi suficiente para impedir o avanço do pessimismo do setor como um todo, segundo o Índice de Confiança de Serviços (ICS), divulgado ontem pela FGV. Entre julho e agosto, o ICS recuou 1,3%, de 132,6 pontos para 130,8 pontos, o menor desde março. Na comparação com agosto de 2010, o indicador caiu 2,9%.
“A pesquisa apontou que os setores de Serviços prestados às empresas tiveram uma piora em sua percepção tanto do futuro quanto do presente. Já os Serviços prestados às famílias, como varejo, saíram-se melhor”, disse Sales.
A queda moderada no índice de confiança do setor de Serviços está de acordo com a redução da Atividade Econômica no país, afirmou Sales, citando o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do segundo trimestre, que cresceu 0,8%. Por ser recente, a pesquisa não captou os efeitos da redução da Taxa Básica de juros (Selic), de 50 pontos-base, para 12% ao ano. “A redução dos juros deve aparecer só nos próximos meses”, disse Sales.
Composto pelo índice de Expectativas (IE-S) e pelo índice da Situação Atual (ISA-S), o resultado do ICS foi fortemente impactado pela deterioração dos dois indicadores. O IE-S recuou 2%, para 146,5 pontos – o menor nível desde janeiro -, e ISA-S retrocedeu 0,5%, para 115,2 pontos, ante 121,8 pontos da pesquisa anterior.
Fonte: Valor Econômico
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